Longe de ser o fim do mundo para os exclusivistas, um filho pode ser o elemento que falta para completar um grande amor
Recheada de surpresas, uma caminhada a dois reserva novidades para aqueles que ousam dividir o resto de suas vidas com outra pessoa: histórias, aprendizagens, alegrias e, inevitavelmente, desencontros. E, a partir do instante em que uma vida é repartida – e em certos casos multiplicada – por outra e já não pertence de todo a seu dono, o inesperado passa a fazer parte da rotina a ponto de não mais provocar surpresas. Algumas, porém, ficam registradas por alterarem para sempre o rumo dos acontecimentos. Claro que a questão se refere, aqui, à chegada de uma terceira pessoa entre um homem e uma mulher, que, até pode ser adotada, mas nem por isso dispensa preparação. Afinal é alguém que de fora para dentro se insere em duas vidas. Mas, por outro lado, quando esse alguém é gerado pelo casal, tem o dom de interferir no relacionamento desde seu anúncio. Pois avisa que, em breve, o corpo e a cabeça da mulher que, não mais do que de repente – e para surpresa do companheiro –, passa a ser vista como gestante, começarão a mudar.
E a vida do casal, como fica? Essa será naturalmente revista, pois deixará de ser hegemônica no espaço sentimental. Se até então ele vivia só para ela e ela, só para ele, pode-se dizer que nada mais será como antes. Mas longe de ser o fim do mundo para os exclusivistas, um filho pode ser o elemento que falta para completar um grande amor. Desde que, a partir do anúncio de sua chegada, a gestação seja curtida com deleite, como um momento especial da vida a dois e, principalmente por parte do homem, haja paciência para relevar a roda-viva de humor provocada pelas overdoses hormonais da companheira. Logo no primeiro trimestre da gestação, a primeira mudança percebida por muitos homens é um distanciamento da mulher. “Ela se afasta um pouco para criar afinidade com o bebê e começar a desempenhar o papel de mãe. É importante o companheiro não comprometer a intimidade deste momento e canalizar as energias para as descobertas conjuntas, aproveitar a fase de novidades”, comenta a terapeuta Sílvia Jorei, especialista na gestação de casais.
Ansiedade – No segundo trimestre de gestação, quando a gravidez começa efetivamente a aparecer, é o período em que o casal vive mais intensamente essa fase do ponto de vista sexual, pois os enjoos diminuem e aumentam o nível de estrogênio da mulher na corrente sanguínea e em sua região pélvica, despertando a libido. O contrário, no entanto, também pode acontecer em função da mulher se sentir preenchida pelo bebê. Outras razões para evitar o companheiro é que ela estará sujeita a ondas de calor e sentirá seguidas necessidades de urinar devido à pressão do útero sobre a bexiga. Nessa fase recomenda-se não prender a urina e ir sempre ao banheiro para evitar possíveis infecções urinárias. Mas, independentemente de haver ou não uma aproximação íntima entre o casal, a mulher, nessa fase, precisa incluir o companheiro na gestação. “O homem resgatará muito da relação que tinha com seus pais, de como ele era como bebê, para poder criar o pai que ele será quando o seu próprio bebê nascer”, justifica a psicoterapeuta Natércia Tiba.
No último trimestre da gestação, o casal entra em contagem regressiva. É natural alguma ansiedade entre marinheiros de primeira viagem em função da proximidade do parto. Não raro, alguns homens ficam mais preocupados com a situação do que as gestantes, pois, afinal de contas, elas sabem melhor do que eles a respeito do que estão sentindo. A sensação do companheiro é, assim, muitas vezes de deslocamento e apreensão. Alguns até evitam o sexo por receio de machucar o bebê, e muitas mulheres imaginam que tal afastamento se dá pelo fato de estarem gordas e, portanto, feias e pouco atraentes. O certo é que, a despeito do evidente desconforto de algumas posições, não há nenhuma contraindicação à atividade sexual nessa fase. Ao contrário, a proximidade do casal nesses momentos é importante até porque estarão vivendo juntos os últimos momentos de uma fase que guardarão para sempre na memória. E da qual muitas vezes sentirão saudades no futuro.
Recheada de surpresas, uma caminhada a dois reserva novidades para aqueles que ousam dividir o resto de suas vidas com outra pessoa: histórias, aprendizagens, alegrias e, inevitavelmente, desencontros. E, a partir do instante em que uma vida é repartida – e em certos casos multiplicada – por outra e já não pertence de todo a seu dono, o inesperado passa a fazer parte da rotina a ponto de não mais provocar surpresas. Algumas, porém, ficam registradas por alterarem para sempre o rumo dos acontecimentos. Claro que a questão se refere, aqui, à chegada de uma terceira pessoa entre um homem e uma mulher, que, até pode ser adotada, mas nem por isso dispensa preparação. Afinal é alguém que de fora para dentro se insere em duas vidas. Mas, por outro lado, quando esse alguém é gerado pelo casal, tem o dom de interferir no relacionamento desde seu anúncio. Pois avisa que, em breve, o corpo e a cabeça da mulher que, não mais do que de repente – e para surpresa do companheiro –, passa a ser vista como gestante, começarão a mudar.
E a vida do casal, como fica? Essa será naturalmente revista, pois deixará de ser hegemônica no espaço sentimental. Se até então ele vivia só para ela e ela, só para ele, pode-se dizer que nada mais será como antes. Mas longe de ser o fim do mundo para os exclusivistas, um filho pode ser o elemento que falta para completar um grande amor. Desde que, a partir do anúncio de sua chegada, a gestação seja curtida com deleite, como um momento especial da vida a dois e, principalmente por parte do homem, haja paciência para relevar a roda-viva de humor provocada pelas overdoses hormonais da companheira. Logo no primeiro trimestre da gestação, a primeira mudança percebida por muitos homens é um distanciamento da mulher. “Ela se afasta um pouco para criar afinidade com o bebê e começar a desempenhar o papel de mãe. É importante o companheiro não comprometer a intimidade deste momento e canalizar as energias para as descobertas conjuntas, aproveitar a fase de novidades”, comenta a terapeuta Sílvia Jorei, especialista na gestação de casais.
Ansiedade – No segundo trimestre de gestação, quando a gravidez começa efetivamente a aparecer, é o período em que o casal vive mais intensamente essa fase do ponto de vista sexual, pois os enjoos diminuem e aumentam o nível de estrogênio da mulher na corrente sanguínea e em sua região pélvica, despertando a libido. O contrário, no entanto, também pode acontecer em função da mulher se sentir preenchida pelo bebê. Outras razões para evitar o companheiro é que ela estará sujeita a ondas de calor e sentirá seguidas necessidades de urinar devido à pressão do útero sobre a bexiga. Nessa fase recomenda-se não prender a urina e ir sempre ao banheiro para evitar possíveis infecções urinárias. Mas, independentemente de haver ou não uma aproximação íntima entre o casal, a mulher, nessa fase, precisa incluir o companheiro na gestação. “O homem resgatará muito da relação que tinha com seus pais, de como ele era como bebê, para poder criar o pai que ele será quando o seu próprio bebê nascer”, justifica a psicoterapeuta Natércia Tiba.
No último trimestre da gestação, o casal entra em contagem regressiva. É natural alguma ansiedade entre marinheiros de primeira viagem em função da proximidade do parto. Não raro, alguns homens ficam mais preocupados com a situação do que as gestantes, pois, afinal de contas, elas sabem melhor do que eles a respeito do que estão sentindo. A sensação do companheiro é, assim, muitas vezes de deslocamento e apreensão. Alguns até evitam o sexo por receio de machucar o bebê, e muitas mulheres imaginam que tal afastamento se dá pelo fato de estarem gordas e, portanto, feias e pouco atraentes. O certo é que, a despeito do evidente desconforto de algumas posições, não há nenhuma contraindicação à atividade sexual nessa fase. Ao contrário, a proximidade do casal nesses momentos é importante até porque estarão vivendo juntos os últimos momentos de uma fase que guardarão para sempre na memória. E da qual muitas vezes sentirão saudades no futuro.
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