CD EM SANTIDADE

Ministério Adoração e Vida

CD CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS

Ministério Amor e Adoração

CD FILHO AMADO

Ministério de Música Comunidade Boa Nova

CD O CÉU EM VOCÊ

Banda DOM

CD INSPIRAÇÃO

Banda Anjo de Regate

WEB RÁDIO GERAÇÃO DIANTE DO SENHOR

A sua Rádio na Web - www.geracaodiantedosenhor.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 12,1-12)

Peçamos a Deus um coração acolhedor

Precisamos pedir um coração acolhedor, sábio, sensível às coisas divinas para não desprezarmos o que é de Deus.

“Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha” (Marcos 12, 8).

Na parábola que escutamos no Evangelho de hoje, aconteceu um fato muito triste e dramático ao mesmo tempo. Veja bem: o homem plantou sua vinha, cuidou dela com muito amor e carinho, mas arrendou sua vinha para alguns agricultores, porque precisou viajar para longe. Mesmo distante, mandou que seu empregado fosse aos agricultores para saber como estava a sua vinha.

Os agricultores que estavam apenas cuidando da vinha daquele homem bateram e insultaram o empregado enviado, mandaram-no de volta e não o acolheram. O dono da vinha repetiu o mesmo, mandou um outro empregado ao encontro dos agricultores, que também foi rejeitado por eles, de modo que o mataram. Assim, tantos outros que foram ao encontro dos agricultores saber como estava a vinha.

Para tomar uma satisfação completa, para tomar posse da sua vinha, o agricultor mandou seu próprio filho ao encontro deles. Porém, nem o próprio filho respeitaram; agarram, mataram e jogaram-no para fora da vinha.

A parábola pode nos dizer tantas coisas, mas, no fundo, ela representa, na história da humanidade, todos os enviados que vieram pregar em nome do Senhor, mas não foram aceitos nem acolhidos; foram rejeitados, desprezados e jogados para fora.

O caso, por excelência, é o próprio Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que não foi acolhido nem aceito, mas morto numa cruz como o “desprezado”.

Sabe, meus irmãos, ouvindo a Palavra de Deus que vem hoje ao nosso encontro, precisamos pedir ao Senhor a graça de não desprezarmos as profecias, os ensinamentos divinos nem os enviados d’Ele. Peçamos a Deus um coração aberto para as Suas manifestações em nossa vida!

Alguns podem dizer: “Ah, eu não desprezo ninguém!”. Muitas vezes, Deus fala conosco nas pequenas coisas e situações, mas nos falta uma atitude de acolhida, falta-nos dar atenção à Palavra de Deus a cada dia, à Eucaristia, que é a presença por excelência de Deus no meio de nós.

Precisamos pedir um coração acolhedor, sábio, sensível às coisas divinas para não desprezarmos o que é de Deus! E aí algo muito importante: não permita que o ressentimento e a mágoa apaguem a graça enviada ao seu coração. Não permita que decepções com situações mal vividas e mal resolvidas na casa de Deus apaguem o dom da graça do Senhor!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - 30 de Maio 2016

São Fernando, um jovem mariano e eucarístico.

São Fernando viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.

Nasceu na Espanha, no ano de 1199, na família real. Fugiu daquilo que poderia perverter sua vida moral e tinha grande amor a Virgem Santíssima, pelo fato de ter ficado muito enfermo quando criança, e, através da intercessão de Nossa Senhora ele recuperou a saúde. Foi um jovem mariano e eucarístico.

Fernando descobriu sua vocação ao matrimônio e casou-se com Beatriz. Teve 13 filhos. Assumiu o reinado e não descuidou de seu povo, tratando-os como filhos, em especial os pobres.

Viveu um reinado justo marcado pela fé, caridade e esperança.

Com a saúde fragilizada aos 54 anos, pegou uma grave enfermidade, recebeu os Sacramentos e quis comungar Jesus Eucarístico de joelhos, num ato de adoração. Abraçou a cruz, aconselhou os filhos e partiu para a Glória.

São Fernando, rogai por nós!


Conheça a Historia deste Santo

domingo, 29 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Lc 7,1-10)

Sejamos a presença misericordiosa de Deus para todos

Precisamos expandir o nosso coração, para que a misericórdia de Deus possa tocar muitos que se sentem excluídos e longe da graça d’Ele.

“Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa” (Lucas 7, 6).


Um oficial romano está com o empregado doente e precisa que Jesus faça algo por ele.

Quero chamar à atenção, pois o oficial romano não é judeu, e não fazia parte daquele contexto religioso. Às vezes, imaginamos que quem não é de nossa religião, que não participa da Igreja, não tem direito à graça, à misericórdia ou àquilo que vem do coração de Deus.

O amor misericordioso do Senhor não exclui ninguém; todos têm o direito de se aproximar d’Ele, todos têm o direito de serem tocados e agraciados pela misericórdia divina.

Ao celebrarmos o Ano da Misericórdia, precisamos expandir o nosso coração para que a misericórdia de Deus toque muitos que se sentem excluídos e longe da graça d’Ele. A graça divina é para todos, é gratuita e bondosa. A graça divina não é um privilégio para alguns, mas um direito de todos!

Não caia naquele prejulgamento de que tal pessoa está sofrendo, porque não tem Deus no coração. Quem tem Deus sofre, quem não O tem sofre também. É verdade que umas sofrem com Ele e outras sem Ele. Porém, é verdade também que todas as pessoas merecem e precisam da graça d’Ele, e a todos devemos levar a bondade e a misericórdia. Não cabe a nós excluir ninguém, mas a todos devemos ser a presença misericordiosa do amor do Pai.

Deus abençoe você!


 Homilia em Vídeo 

Santo do dia - São Maximino - 29 de Maio 2016

São Maximino, bispo da Igreja

Bispo da Igreja, viveu seu magistério e serviço à Palavra sob ataques, mas não conseguiram matá-lo.


Nasceu na França no século IV e muito cedo sentiu o chamado a vida sacerdotal.

Sucedeu Agrício e teve que combater o Arianismo, que confundia muitos cristãos.

São Maximino apoiou Santo Atanásio nessa luta, sofreu com ele, e se deparou até com o Imperador.
Bispo da Igreja, viveu seu magistério e serviço à Palavra sob ataques, mas não conseguiram matá-lo. Viveu até o ano de 349 deixando este testemunho e convocação: sermos cooperadores da verdade.

O santo de hoje é um ícone do amor a Cristo, à Igreja e à Verdade.

São Maximino, rogai por nós!


Vídeo sobre este Santo

sábado, 28 de maio de 2016

CNBB lança documento "“Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade"

No novo Documento, o cristão leigo é compreendido como sujeito na missão da Igreja
Da redação, com CNBB

As Edições CNBB lançou nesta sexta-feira, 27, o Documento 105 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo”. O texto foi aprovado pelo episcopado brasileiro durante a 54ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida em abril passado, em Aparecida (SP).

De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, o Documento 105 “retoma e aprofunda a participação dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”. O texto é, também, uma forma de agradecimento dos bispos aos cristãos leigos por sua dedicação à Igreja e pelo entusiasmo com que se doam à evangelização. Para o bispo, há uma participação “extraordinária” dos leigos na Igreja. “Mulheres e homens que constroem o Reino da verdade e da graça, do amor e da paz; que assumem serviços e ministérios que tornam a Igreja consoladora, samaritana, profética, serviçal, maternal”, acrescenta.

No novo Documento, o cristão leigo é compreendido como sujeito eclesial, “aberto ao diálogo, à colaboração e à corresponsabilidade com os pastores” .

“Ser sujeito eclesial significa ser maduro na fé, testemunhar o amor à Igreja, servir os irmãos e irmãos, permanecer no seguimento de Jesus, na escuta obediente à inspiração do Espírito Santo e ter coragem, criatividade e ousadia, para dar testemunho de Cristo”, consta no texto.

O Documento 105 segue a metodologia Ver, Julgar e Agir e divide-se em três capítulos. O primeiro apresenta o marco histórico-eclesial da caminhada da vida dos cristãos leigos e leigas. O segundo trata da compreensão da identidade e da dignidade laical como sujeito eclesial e identifica a atuação dos leigos, considerando a diversidade de carismas, serviços e ministérios na Igreja. Já o terceiro e último capítulo aborda a dimensão missionária da Igreja e indica aspectos, princípios e critérios de formação do laicato. Esta parte aponta ainda lugares específicos da ação dos leigos.

“Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade” está disponível nas Edições CNBB.

Reflexão do Evangelho (Mc 11,27-33)

Purifiquemos nosso coração de toda maldade

Quando não nos deixamos ser purificados pela graça de Deus, a malícia, a maldade e o veneno vão crescendo dentro de nós.

“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” (Marcos 11, 28).

Jesus estava com Seus discípulos no templo de Jerusalém e aproximaram-se os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciões para questioná-Lo sobre Sua autoridade. Eles queriam saber se a autoridade de Cristo vinha dos homens ou dos céus.

Jesus percebeu a malícia das perguntas e das intenções. Aqui, ‘malícia’ é a tradução para a maldade que há no coração de quem pergunta, o que, na verdade, é um grande veneno. Existem pessoas que carregam um veneno dentro de si, e estamos nos referindo às pessoas religiosas, aos sacerdotes, conhecedores da Lei divina, anciões, homens já vividos e experienciados na prática das coisas de Deus que não conseguiram se purificar do fermento da maldade.

Quando a pessoa está com a maldade no coração, tudo aquilo que ela faz acaba sendo revestido pelo mal. Quando estamos com raiva, ressentidos com alguém, fazemos perguntas, comentários, criamos situações para deixar aquela pessoa em situação difícil. Há grande maldade na presença, sobretudo na ausência das pessoas. Quando não nos deixamos ser purificados pela graça de Deus, a malícia, a maldade e o veneno vão crescendo dentro de nós e vamos criando situações para deixar envenenada as outras pessoas que não gostamos nem queremos bem.

Quando nos voltamos ao âmbito da fé e da religião, vemos muitas coisas na Igreja que não apreciamos, não gostamos como os outros gostam. Mas isso não nos dá o direito de colocarmos veneno, de colocarmos as pessoas para criticarem, para falar mal, para jogar pedras em quem faz, pensa e evangeliza diferente de nós. A evangelização ou o trabalho que realizamos não é para nossa edificação, mas sim para construir o Reino de Deus.

Não temos o direito nem a autoridade para criticar o trabalho de ninguém, para menosprezar, colocar dificuldade nem para colocar as pessoas umas contra as outras. Não gostamos nem comungamos com aquelas pessoas que exaltam a si mesmas e sempre estão colocando os outros de forma rebaixada, colocando o que eles fazem de forma desprezível. Não se constrói dessa forma o Reino dos Céus.

Purifique-se do veneno e de toda maldade, até mesmo no âmbito religioso. Se você não gosta, não há problema, mas não envenene as situações.

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - São Germano - 28 de Maio

São Germano, homem de oração e escuta

Homem de oração e escuta, era dócil e pronto para renunciar a si mesmo e optar pelo querer de Deus.

Seu nome quer dizer ‘irmão’. Nasceu em 378 na França. Foi muito cedo para os estudos e acabou estudando Direito em Roma. Mas, seu grande desejo, era o de viver o Santo Evangelho. E foi pautando a sua vida na Palavra do Senhor.

Homem de oração e escuta, era dócil e pronto para renunciar a si mesmo e optar pelo querer de Deus. Germano foi visitado pela Divina Providência. Foi eleito governador da alta Itália mas, de repente, com a morte do Bispo em sua terra natal, o povo e o clero o escolheram Bispo.

São Germano renunciou à sua vontade e quis a vontade de Deus para sua vida. Promoveu a vida monástica e a evangelização na França. Foi um apóstolo de Jesus Cristo, cheio do Espírito Santo. Com o exemplo deste santo, aprendemos que precisamos viver como verdadeiros irmãos.

São Germano, rogai por nós!


Vídeo sobre São Germano

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 11,11-26)

Cultivemos o amor recíproco entre nós

Não é que tenhamos de amar a todos da mesma forma, mas a ninguém podemos dever o amor recíproco.


“Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (1Pd 4,8).


A Palavra de Deus que hoje meditamos, sobretudo a Primeira Carta de São Pedro, está nos falando sobre a brevidade da nossa vida, que parece durar muitos anos – seja vivendo cinquenta, sessenta, setenta, noventa anos… –, mas é breve. Quando olhamos para trás, dizemos: “Nossa, como se passaram rápido os meus dias!”.

Por isso, o melhor remédio para viver é não perder tempo e aproveitar cada momento que nos foi dado para viver. Uma coisa salutar e salvífica, para os dias de nossa vida terrena, é o amor, o grande remédio, a obrigação e missão que temos nessa vida. Devemos, sobretudo, cultivar o amor recíproco de uns para com os outros.

Amar nem sempre é fácil, e o amor será sempre um desafio para nós. De forma natural, amamos a quem nos quer bem, quem chega bem, amamos a quem somos mais afim.

O amor tem de ser mútuo, universal e para todos! Não é que tenhamos de amar a todos da mesma forma, mas a ninguém podemos dever o amor recíproco. Ainda que a mesma pessoa ou as mesmas pessoas não nos retribuam amor, não retribuamos ódio com ódio. Temos de retribuir ódio com amor, porque já retribuímos a indiferença com o amor que recebemos do coração de Deus.

Uma coisa muito importante: o amor cobre uma multidão de pecados, é o melhor remédio que podemos usar para vencer as grandes doenças da vida. As nossas enfermidades vêm, muitas vezes, das decepções, das mágoas, das situações mal vividas e resolvidas, e acabamos acumulando tantas coisas negativas dentro de nós; por isso, precisamos dar uma resposta diferente àquilo que nos fez sofrer.

Amor é remédio, penitência e purificação. Alguns podem dizer: “Ah, padre, é tão bom amar!”. É bom e talvez seja fácil amar quando o ambiente, o clima e as pessoas nos amam também. O amor de cada dia é muito exigente, aquele que não retribui com a mesma moeda e supera as dificuldades.

Não perca seu tempo nem gaste sua vida com as “picuinhas” que se transformam em mágoas e ressentimentos, que vão, aos poucos, tirando de nós o sabor de viver. A vida tem sentido e sabor quando sabemos viver o amor.

Que o amor de Deus seja primordial para conduzirmos os passos de cada dia de nossa existência!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - Santo Agostinho de Cantuária - 27 de Maio

Santo Agostinho de Cantuária, monge beneditino

Seu trabalho de evangelização foi tão fecundo que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram.

Monge beneditino, viveu em um mosteiro de Roma fundado por São Gregório Magno. Santo Agostinho na Grã- Bretanha exerceu santamente sua missão de levar muitos à santidade e assim santificar-se.

O Papa São Gregório enviou missionários para anunciar a Boa Nova nas Ilhas Britânicas, 40 monges estavam sob o comando de Agostinho, que corajosamente avançou em direção aos anglo-saxões que possuíam fama de cruéis. Agostinho ao chegar, expôs ao rei sua pregação e pediu-lhe autorização para pregar com seus irmãos.

O trabalho de evangelização foi tão fecundo que, em menos de um ano, mais de dez mil pessoas se converteram, inclusive o rei Etelberto.

Ajudado sempre pelo Papa, Santo Agostinho, na obediência acolheu as direções do Espírito e foi ordenado Bispo. Com o surgimento de novas necessidades pastorais, tornou-se Arcebispo. Com a ajuda de muitos outros missionários, alcançou a graça da conversão, praticamente para todos da ilha. Entrou na Igreja Triunfante, com outros, em 605.

Santo Agostinho de Cantuária, rogai por nós!

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Lc 9, 11b-17)

Nossa missão é levar a Eucaristia às pessoas

Precisamos ser alimento e Eucaristia na vida das pessoas, precisamos ser a presença viva de Cristo onde quer que estejamos


“Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha” (1Cor 11,26).


Nesta quinta-feira muito especial, celebramos a Festa do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Festa de Corpus Christi faz memória àquela Sexta-feira Santa em que o Senhor nos deixou o Santíssimo Sacramento do Altar.

Jesus, reunido com Seus apóstolos na Última Ceia, antecipou Sua Paixão dizendo: “Este é meu corpo, meu sangue, que será derramado por vós, dado por vós!” (cf. Lucas 22,19-20). É o Senhor quem está nos dando Seu Corpo e Seu Sangue. Mesmo que os homens O queiram matar, Ele espontaneamente se dá para permanecer para sempre conosco através da Sua vida.

Quando celebramos a Eucaristia, fazemos memória da Paixão de Cristo. E ‘memória’ aqui não é recordação, mas atualização. Todas as vezes que nos reunimos para celebrar esse mistério, fazemos a mesma coisa que o Senhor fez naquela Última Ceia. É como se estivéssemos lá com os apóstolos, participando, vivenciando e recebendo para nós o alimento do Corpo e Sangue do Senhor.

Tantas coisas poderiam se dizer sobre a Eucaristia, mas três elementos são importantes para entrarmos nas profundezas desse mistério. Primeiro, a Eucaristia é serviço e doação. Antes de Jesus celebrar a Eucaristia na mesa, Ele celebra no chão, lavando os pés de Seus apóstolos. Todas as vezes que participarmos da Eucaristia, precisamos nos revestir da humildade de Cristo para termos disposição de servirmos uns aos outros, assim como o Senhor fez.

A Eucaristia é pão, alimento e comunhão com o Senhor. Quando comungamos do Senhor, alimentamo-nos de Seus pensamentos, sentimentos e de Suas Palavras. Deixamos morrer em nós aquilo que é, simplesmente, humano para que o divino esteja em nós.

A Eucaristia é elo com o Senhor, é deixar que nossa mente e nossos sentimentos sejam como os de Cristo. Eucaristia é comunhão e missão com o Senhor. Não podemos comungá-Lo somente quando participamos; precisamos levar adiante o que recebemos. Por isso, o Cristo que recebemos faz de nós cristãos. Temos a missão de levar Cristo ao mundo e às pessoas; precisamos ser alimento e Eucaristia na vida das pessoas, ser a presença viva de Cristo onde quer que estejamos!

Toda honra, glória, louvor, exaltação e adoração a Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, vivo e real na hóstia consagrada.

Salve o Corpo e Sangue de Nosso Senhor e Salvador!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Solenidade de Corpus Christi - 26 de Maio

Solenidade de Corpus Christi

A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. Nela, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo

A Festa de Corpus Christi surgiu no século XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258), que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia.

A Festa de Corpus Christi é a celebração em que, solenemente, a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às ruas. Nessa festa, os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. Nela, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

Aconteceu que, quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isso ocorreu, porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia São Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giácomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou, diante da relíquia eucarística, as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11 de agosto de 1264, o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, na qual prescreveu que, na quinta-feira, após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra ao Corpo do Senhor.

Em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège como festa diocesana, tornando-se uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica e, depois, no século XIV, em todo o mundo, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada, todos os anos, na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Leitura Orante da Palavra


Reflexão do Evangelho (Mc 10,32-45)

Tome a sua cruz de cada dia

A glória do discípulo de Jesus Cristo é carregar a cruz de cada dia, é tornar-se servo e não senhor, é não querer a honra nem a exaltação.

“Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos” (Marcos 10, 43-44).


Os discípulos estão caminhando com Jesus e querem saber o que vão receber d’Ele por serem Seus discípulos e seguidores, por terem deixado tudo para segui-Lo.

O Senhor é muito claro ao mostrar primeiro o que vai acontecer com Ele, que caminha para Jerusalém não para ser glorificado, exaltado e aclamado, mas para que Seu caminho seja de cruz, de sofrimento, desprezo e incompreensão, a ponto de os homens O crucificarem e de Ele dar a Sua vida por todos.

O caminho do discípulo não é diferente do caminho de seu Mestre. Queremos seguir Jesus, mas teremos de segui-Lo com as consequências desse seguimento. Por isso, qual é a glória do discípulo de Cristo? Carregar a cruz de cada dia, tornar-se servo e não senhor, é não querer a honra nem a exaltação, mas ser mais humilde do que os outros.

A primeira coisa: no que consiste carregar a cruz de Cristo? Quando carregamos, em nosso peito, a cruz de Cristo, quando entramos em nossa casa, em nossas igrejas e lá está a cruz, ela não é simplesmente uma recordação ou uma memória, mas a vocação de todo cristão. Ser seguidor do Cristo Ressuscitado é ser aquele que morre para si a cada dia, aquele que não busca suas próprias vantagens e sabe que seguir o Senhor é passar por incompreensões e dificuldades. Ser discípulo de Cristo não traz glórias ao mundo.

Talvez, muitos desistam de seguir o Senhor, porque querem mais a glória dos homens do que o reconhecimento de Deus. Quem quer ser discípulo do Mestre precisa carregar a sua cruz de cada dia!

O discípulo de Jesus Cristo não é aquele que busca os primeiros lugares, as honrarias, reconhecimentos e aplausos. Esses são para o Senhor, Aquele que foi crucificado e está glorioso por nós. O que procuramos é o serviço humilde, a humildade de ser de Cristo. Por isso, quem se dispõe a servir Jesus Cristo não deve buscar a glória do serviço, mas a humildade em servir e colocar-se aos pés dos outros.

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - Santa Maria Madalena de Pazzi - 25 de Maio

Santa Maria Madalena de Pazzi, entrou para a Ordem Carmelita.

Abandonou tudo, os bens e projetos para consagrar-se totalmente a Deus.

Nasceu no ano de 1566 em Florença, na Itália, e pertenceu a uma nobre família.

Ela muito cedo se viu chamada à vida religiosa e queria consagrar-se totalmente. Abandonou tudo: os bens e os projetos. Entrou para a Ordem Carmelita e ali viveu por 25 anos. Uma aventura espiritual mística que resultou em uma grande obra com suas experiências carismáticas.

Todos os santos foram carismáticos. E a nossa Igreja é carismática, pois ela é marcada pelas manifestações do Espírito Santo. Precisamos aprender com os santos a sermos dóceis ao Espírito Santo. Ela sofreu muito. Amou a cruz de cada dia. Santa Maria sofreu com várias enfermidades até que entrou no Céu, com 41 anos. Seu lema foi: “Padecer, Senhor, e não morrer!”

Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós!


Vídeo da História desta Santa

terça-feira, 24 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 10,28-31)

Busquemos nossa santidade

Santidade é, acima de tudo, ter uma vida íntegra, honesta e correta com a graça que recebemos de Deus.

“Pois está na Escritura: ‘Sede santos, porque eu sou santo’” (1Pd 1,16).


Na mentalidade de alguns, santidade é privilégio para poucos, porém, na mentalidade do Reino de Deus, santidade é compromisso para todos, é responsabilidade com a nossa vocação batismal. O Espírito que nos batizou é santo e nos santifica; desse modo, não é nenhum luxo, mas uma obrigação buscarmos a santidade em tudo aquilo que fizermos.

O que é a santidade? Acima de tudo, é ter uma vida íntegra, honesta e correta com a graça que recebemos de Deus. O que nos torna santos não é a quantidade de orações que fazemos nem de Missa que frequentamos. O que nos torna santos é usarmos os instrumentos que o Senhor nos dá, a oração, a Sua Palavra, para sermos melhores, para que as pessoas que conhecem a nossa vida vejam por meio dela a graça de Deus.

A santidade consiste em praticar as virtudes evangélicas da honestidade e bondade, de sermos pessoas boas e, de fato, virtuosas. A santidade consiste na luta interior de mudarmos os nossos hábitos e nossas atitudes.

A graça de Deus nos resgatou de uma vida velha, muitas vezes, manchada pelos pecados, por uma vida desregrada e desgarrada da graça de Deus, de não voltarmos à vida errada que possamos ter vivido em algum momento de nossa vida.

Santidade é combate interior, é luta de alma, é reconhecer que temos fraquezas, limites com a graça de Deus e com nossa disposição nos moldarmos a cada dia para vivermos em nós a imagem de Deus.

Santidade é compromisso de amor, é amar a si mesmo, querer bem a si mesmo, cuidar da saúde, do corpo, da disciplina interior; contudo, santidade é amar o próximo, é ter a graça de saber perdoar, superar o rancor, o ressentimento e as contrariedades que a vida nos impõe.

Santidade não é privilégio, mas obrigação! Que Deus nos dê a graça de lutarmos pela nossa santidade de cada dia.

Deus abençoe você!

Homilia em Áudio

Santo do Dia - São Vicente de Lérins - 24 de maio

São Vicente de Lérins, um grande pensador, teólogo e místico.


Foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade e que se consumiu pelo Evangelho.

Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins, viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar.

Vicente ao encontrar-se com Deus e se converter, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.

Entrou para a vida monástica, tornando-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico. Combateu muitas heresias no século V. Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.

São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade e que se consumiu pelo Evangelho.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!

Vídeo sobre a História deste Santo

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho - (Mc 10,17-27)

Faça do Reino de Deus a grande conquista da sua vida.

Faça do Reino de Deus a grande conquista da sua vida e tudo mais que se empreender em fazer na vida será abençoado e bem-sucedido.

“Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” (Marcos 10, 23).

Quem ouve, num primeiro momento, essas Palavras de Jesus, parece entender que Ele está condenando e colocando como impossibilidade o fato de os ricos se aproximarem de Deus, mas, ao contrário, Deus está dizendo que quer os ricos, os pobres, todos bem juntos a Ele.

O que Jesus está, na verdade, trazendo ao nosso coração é a realidade de que não há riqueza maior que o Reino do Céu, de que o Reino é o grande tesouro para ricos, pobres, doentes e sadios. É preciso conquistar esse Reino, assim como as pessoas trabalham para conquistar o que têm como riquezas e dinheiro, a vida, a dignidade. O Reino dos Céus também é feito de lutas e conquistas!

Por que é difícil um coração avarento, orgulhoso e ambicioso conquistar esse Reino? Porque ele é feito com desprendimento, com pessoas capazes de se desprender de si para fazer o Reino de Deus acontecer.

Não há nenhuma condenação para os ricos nem para as riquezas, mas há condenação para a ambição, porque ela tira a paz do coração humano, não permite que ele se volte para Seu Criador.

Se você quer entrar na Vida do Céu, conceda à sua vida a maior riqueza que ela pode ter: ser de Deus com o muito ou o pouco que você tem! Faça do Reino de Deus a grande conquista da sua vida e tudo mais que se empreender em fazer será abençoado e bem-sucedido!

É importante lembrar que todos os tesouros que juntamos a traça e a ferrugem corroem, mas aquilo que juntamos para a eternidade é para sempre. É preciso aplicar o coração para conquistar a maior riqueza: o Reino de Deus!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - São Juliano - 23 de Maio

São Juliano esposo fiel, amou a família e os necessitados.

Ele foi arrancado de casa e levado ao tribunal. Por não renunciar à fé em Cristo, foi condenado e decapitado.


Era casado e possuía uma hospedaria. Nela, ele partilhava a vida eterna que trazia em seu coração. Esposo fiel que amou a família e os necessitados.

No ano de 305, o imperador Diocleciano começou uma perseguição aos cristãos. Juliano, então, passou a acolher em sua hospedaria os cristãos perseguidos.

Alguns homens denunciaram Juliano. Ele foi arrancado de casa e levado ao tribunal. Por não renunciar à fé em Cristo, foi condenado e decapitado. Hoje, ele vive com Cristo na Glória. Continuamos em tempos de perseguição, velada em alguns lugares e, em outros, bem visível.

Que o santo de hoje possa interceder para que, o Espírito Santo, nos ajude a sermos ousados em nosso testemunho, sem medo da morte e das perseguições, certos de que a nossa recompensa se encontra no céu.

São Juliano, rogai por nós!


Vídeo sobre a História deste Santo

domingo, 22 de maio de 2016

Encontro Eucarístico - Alimentados pela Misericórdia - Comunidade Boa Nova



Encontro Eucarístico
Alimentados pela Misericórdia


No próximo domingo dia 05 de Junho de 2016, será realizado o Encontro mensal na Comunidade Católica Boa Nova, situada no BR 101 Sul, Km 88 - Comporta - Jaboatão dos Guararapes - PE.
Encontro este com o Tema: Alimentados pela Misericórdia. Traga sua família, amigos, grupos e movimentos para participar deste dia de Oração, Pregações, Louvor, Missa e Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Você pode ajudar a esta obra doando Alimentos não Perecíveis e Materiais de Higiene e Limpeza.


Informações: 81 - 3524.3115 / 3423.3030

Reflexão do Evangelho (Jo 16,12-15)

O nosso coração é o lugar da morada de Deus

Esse Deus trino e maravilhoso quis morar no meio de nós. Nosso coração é o lugar da Sua morada, onde Ele quer se fazer presente


“Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu” (João 16, 15).

Celebramos, neste domingo, a Festa da Santíssima Trindade. Se todos os dias da nossa vida celebramos Deus entre nós, hoje, de modo especial, celebramos a identidade d’Ele.

Quem é Deus? Essa é uma pergunta que muitos fazem! Criança ou adulto, crente ou descrente, Deus é a realidade mais sublime que existe em todo o universo!

A Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras nos ajudam a compreender, conhecer e saber quem é o Deus a quem servimos. É Ele quem se deixa revelar, ser conhecido ao longo da história da salvação e da humanidade.

Os primeiros pais que tivemos conheceram Deus como o Pai de todas as coisas, perceberam que Ele havia criado tudo. Eles perceberam, na perfeição das coisas criadas, na existência humana, que um Pai havia feito todas as coisas. E esse Pai fez questão de se manifestar e dizer: “Eu sou o princípio e o fim!”. Esse Pai foi se mostrando e conduzindo Seus filhos pela mão.

Esse Pai viu Seus filhos caírem, machucarem-se, perderem-se na realidade mais negativa da vida humana, que é o pecado. Esse Pai bondoso nos revelou que não estava sozinho. Por isso, ninguém pode ser sozinho na vida, precisamos ser um com Deus e Ele quer ser um conosco!

Deus, na Sua própria natureza, não estava sozinho. Quando Ele chegou à plenitude dos tempos, enviou-nos Seu Filho, que é igual a Ele, distinto quanto pessoa, porém, igual quanto natureza.

Na natureza divina, esse Filho estava com o Pai desde toda a eternidade. Eterno como Ele, revelou-nos a face do Pai, mostrou-nos o quanto amoroso, bondoso e misericordioso Ele é. Esse Filho deu Sua vida por nós, morreu para nos resgatar e nos colocar mais próximos do coração do Pai.

Foi este Filho quem nos revelou o segredo íntimo que os une. Esse segredo íntimo chama-se: Espírito Santo. O Espírito do Pai, do Filho, que é também uma pessoa divina, una como Eles. De modo que conhecemos a identidade de um Deus que é único. Não existem três deuses nem três realidades divinas. Há um único Deus, manifesto a nós em três pessoas distintas.

Que nome podemos dar a isso? Alguns chamam de Santíssima Trindade. Um Deus que é único e trino, contudo, a melhor definição de Deus é Amor!

As pessoas da Santíssima Trindade viveram a perfeição do amor, uma comunhão única, eterna, que não se rompe, e cada vez mais sólida se manifesta para a nossa realidade humana.

Esse Deus trino e maravilhoso quis morar no meio de nós, e o nosso coração é o lugar da Sua morada, onde Ele quer se fazer presente. Primeiro, para romper a nossa falta de unidade interior, para nos ajudar a sermos criaturas únicas, ligadas e unidas a Deus, para romper toda divisão que há no seio da humanidade.

Salve, Trindade Santa! Salve, Deus uno e trino!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Hoje Solenidade da Santíssima Trindade - 22 de Maio

Solenidade da Santíssima Trindade

Só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.

Hoje, a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trindade, o mistério central da fé e da vida cristã. Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou esse mistério. Ele falou do Pai, do Espírito Santo e de Si mesmo como Deus. Logo, não é uma verdade inventada pela Igreja, mas revelada por Jesus. Não a podemos compreender, porque o Mistério de Deus não cabe em nossa cabeça, mas é a verdade revelada.

Santo Agostinho (430) dizia que o Espírito Santo procede do Pai, enquanto fonte primeira, e pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão (A Trindade, 15,26,47).

Só existe um Deus, mas n’Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não pode haver mais que um Deus, pois este é absoluto. Se houvesse dois deuses, um deles seria menor que o outro, mas Deus não pode ser menor que outro, pois não seria Deus.

Por não dividir a unidade divina, a distinção real das Pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras: Nos nomes relativos das Pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois. Quando se fala dessas três Pessoas, considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância (XI Conc. Toledo, DS 675).

São Clemente de Roma, Papa no ano 96, ensinava: “Um Deus, um Cristo, um Espírito de graça” (Carta aos Coríntios 46,6). “Como Deus vive, assim vive o Senhor e o Espírito Santo” (Carta aos Coríntios 58,2).

O Concílio de Niceia, ano 325, confirmou toda essa verdade: “Cremos […] em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como Unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial com o Pai, por quem foi feito tudo que há no céu e na terra. […] Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o qual falou pelos Profetas” (Credo de Niceia).

Pai, Filho e Espírito Santo, rogai por nós!

sábado, 21 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 10,13-16)

Deus tem compaixão de nossos sofrimentos

Oremos para que Deus acalente nosso coração quando o sofrimento bater à nossa porta, quando vier ao nosso encontro


“Se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos” (Tg 5, 13).

Na alegria, na tristeza, na saúde ou na doença, em tudo devemos direcionar o nosso coração para Deus. Primeiro, com o sofrimento, pois nenhum de nós está imune a ele, pois estes vêm à nossa vida de diversas ordens e maneiras. Nem dá para ficar catalogando as diversas formas de sofrimento, o mais importante é que, em cada momento que ele bater à nossa porta, possamos nos revestir da serenidade e sobriedade evangélica.

Nem sempre é fácil, porque o sofrimento deixa o coração atormentado e em agonia, exige respostas. Muitas vezes, a resposta é a paciência, tão difícil de ter, porque ela não se compra, não se vende, mas se busca no coração de Deus por meio da oração.

Oremos, meus irmãos, para que o Senhor acalente o nosso coração quando o sofrimento bater à nossa porta, quando vier ao nosso encontro. Aquilo que vem também vai, mas o mais importante é saber enfrentar a realidade quando ela vem. Se não passarmos pelo sofrimento de forma sóbria, ele acarretará tantos outros sofrimentos e desgastes para nossa vida!

A oração é um excelente bálsamo, o melhor remédio e terapia! É claro que existem outros remédios que nos ajudam a cuidar dos sofrimentos da vida, mas não viva nenhum sofrimento sem o transformar em oração e entrega a Deus.

Chamo à atenção para que nos lembremos também de todos aqueles que sofrem no corpo, na alma e no espírito. Tenhamos paciência, misericórdia e compaixão com os que sofrem, assim como o Senhor tem compaixão de nossos sofrimentos.

Precisamos ser consolo, conforto para o sofrimento do outro, e não causa de peso no sofrimento das pessoas. Outra graça muito importante é sabermos recorrer aos cuidados da Igreja. Por isso, a Palavra de Deus está dizendo: “Se alguém dentre vós estiver doente, mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor” (Tg 5, 14).

O óleo dos enfermos não é o óleo da morte, mas o santo óleo da vida! Por isso, em situações onde a doença causa preocupação, a Igreja está em comunhão com todos aqueles que sofrem.

Não deixe de procurar a Pastoral da Saúde, o sacerdote da Igreja, porque, no Corpo de Cristo, que é cada um de nós, estando bem ou enfermo, Cristo está conosco.

Quero lembrar a todos que é nosso dever e obrigação recorrer, nas enfermidades, às bênçãos, à graça e à unção divina! Não podemos deixar de lembrar que, na prosperidade, precisamos ser gratos, não nos deixarmos ensoberbecer. Que tenhamos um coração que saiba agradecer, por isso, a importância de cantar hinos espirituais, louvar e exaltar o nome do Senhor quando passamos por momentos de felicidades, alegrias, vitórias e conquistas.

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - Santo André Bóbola - 21 de Maio

Santo André Bóbola, dedicado aos jovens e a Palavra de Deus.

Pertenceu à Companhia de Jesus como sacerdote jesuíta dedicado aos jovens e ao anúncio da Palavra de Deus.


Santo do século XVII, ele nasceu na Polônia e ficou conhecido como “caçador de almas”. Santo André Bóbola pertenceu à Companhia de Jesus como sacerdote jesuíta dedicado aos jovens e ao anúncio da Palavra de Deus num tempo dos cismas, quando a fé católica não era obedecida. Viveu também dentro de um contexto onde politicamente existia um choque entre a Polônia e a Rússia.

Certa vez, com a invasão dos soldados cossacos, ou seja russos na Polônia, os cismáticos aproveitaram a ocasião para entregar o santo. Ele, que tinha sido instrumento para muito se voltarem ao Senhor, foi preso injustamente e sofreu na mão dos acusadores. Foi violentado, mas não renunciou a sua fé. Renunciou a própria vida, mas não a vida em Deus. No ano de 1657, morreu mártir. O “caçador de almas” hoje intercede para que nós.

Santo André Bóbola, rogai por nós.


Conheça a História deste Santo no vídeo abaixo

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Santo do Dia - São Bernardino - 20 de Maio

São Bernardino de Sena, homem zeloso

Um homem zeloso, liderou o movimento da observância em prol de uma vivência radical do carisma franciscano.

Nasceu em Massa Marítima, na Toscana, Itália, no ano de 1380. Muito cedo, infelizmente, perdeu seus pais; mas, por outro lado, a Providência Santíssima agiu na sua formação através de tias cristãs fervorosas. Tanto que oraram, testemunharam, foram canais da Providência Divina para a vida de São Bernardino.


Numa vida de oração e penitência, ele discerniu seu chamado a uma vida consagrada, entrando para a família franciscana na Ordem dos Frades Menores. Ali, tornou-se sacerdote.

São Bernardino possuía muitas qualidades; muitas delas, sobrenaturais. Muitos dons, dentre eles, o carisma da pregação. Um homem zeloso, liderou o movimento da observância em prol de uma vivência radical do carisma franciscano. Quantas pessoas, na Itália, conheceram esse santo por causa da eficácia do nome de Jesus!

Grande devoto; tanto que nas leituras do ofício de hoje, encontramos um texto tirado de um de seus sermões: “O nome de Jesus é a luz dos pregadores, porque ilumina, com o seu esplendor, os que anunciam e os que ouvem a Sua Palavra. Por que razão a luz da fé se difundiu no mundo inteiro tão rápida e ardentemente, senão porque foi pregado este nome?”. Um grande pregador, ele reconhecia que tudo era graça na sua vida. Muitos puderam conhecer, através dos lábios desse pregador, o amor de Deus. Ele se expressou, revelou-se plenamente em Cristo Jesus na força do seu Espírito.

São Bernardino, como todos os santos e santas da Igreja de todos os tempos, foi conduzido pelo Espírito Santo. Centrado no mistério da Eucaristia, devotíssimo da Santíssima Virgem, ele se consumiu ao serviço da Palavra e do povo de Deus. No ano de 1444, ele partiu para o céu e intercede por nós para que sejamos todos servos da Palavra para glória e de Jesus.

São Bernardino de Sena, rogai por nós!

Vídeo sobre São Bernardino

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 9,41-50)

Façamos bom uso dos membros que Deus nos deu.

Recebemos como dom de Deus os membros do nosso corpo, pois cada um deles tem funções específicas e maravilhosas

“Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na vida sem uma das mãos, do que tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga” (Marcos 9,43-44).

A Palavra de Deus, que vem hoje ao nosso encontro, é um convite para revisarmos nossos atos e atitudes, para olharmos em que direção a nossa vida está indo.

Recebemos como dom de Deus os membros do nosso corpo, pois cada um deles tem funções específicas e maravilhosas. Os nossos olhos nos ajudam a enxergar tudo aquilo que entra em nós pelos nossos olhos; nossas mãos são importantes para pegarmos o que necessitamos, servem para afastar e aproximar, para tantas coisas úteis que manuseamos no dia a dia! Os nossos pés direcionam nossos passos, vamos para cá e para lá, e assim por diante.

Só podemos louvar e agradecer a Deus por cada um dos membros que compõem nosso corpo e nossa vida! É importante lembrar que os membros são direcionados pela nossa cabeça, têm a função de coordenar, direcionar, orientar e dizer o que podemos ou não fazer. Nenhuma mão é desgovernada nem faz o que quer sozinha.

A primeira coisa: precisamos ter juízo na cabeça, porque ele vai coordenar as atitudes dos outros membros que compõem todo o nosso corpo.

A Palavra de Deus, hoje, está nos ensinando a viver a disciplina, a vigilância e a ascese em nossa vida. Se deixarmos nossos membros fazerem o que querem, pense que vida desordenada teremos! Pense que bagunça será a nossa vida! A desordem se instalará dentro do nosso coração e da nossa mente, viveremos confusos.

Por isso, se precisar disciplinar sua mão, seja firme com ela! Às vezes, sem querer ou sem prestar atenção, nossa mão começa a pegar coisas que não são para pegar. Apreciamos uma coisa aqui, achamos algo bonito ali e, quando vemos, já nos acostumamos a pegar, a levar. Às vezes, as crianças vão ao supermercado e, quando ninguém está olhando, a mãozinha pega um doce e come; faz isso pela primeira, segunda, terceira vez… A mão acostumou-se a fazer o que não deveria.

Às vezes, deixamos o nosso olhar solto, olhamos para tudo e todos os lados, olhamos para o que não devemos. Quem comanda o nosso olhar é a nossa disciplina interior. Se o deixamos correr solto, irá olhar para onde não deve nem convém.

Precisamos ter disciplina com nossos passos: Onde devemos ir? Onde devemos entrar?

Por isso, meus irmãos, o Evangelho de hoje não é um convite para ninguém se mutilar. Deus nos quer completos e sadios! Ele nos deu duas mãos, dois braços, porém, pode ser que você, por algum acidente ou uma questão de genética, tenha nascido com alguma deficiência.

O mais importante é que, tendo os dois olhos funcionando bem ou não, conseguindo enxergar a luz ou não, você a tenha dentro de si. O importante é que tendo um braço, dois ou até mesmo nenhum, que os nossos membros sejam disciplinados, façam o que é correto e justo. As mãos foram feitas para abençoar e não para amaldiçoar; foram feitas para apartar e não para causar a violência ou qualquer coisa nesse sentido.

A graça de Deus que temos em nós é para fazermos o bom uso dos membros que Deus nos deu. Trabalhemos na disciplina interior, para que tenhamos controle dos nossos atos e atitudes. Senão, o que restará de bom em nós?

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - Santo Ivo - 19 de Maio

Santo Ivo, advogado, juiz e sacerdote

Nasceu em Bretanha, região administrativa do oeste da França, em 1253.

Ivo recebeu uma ótima formação, formando-se em Filosofia, Teologia, Direito Eclesiástico e Civil. Um santo advogado, juiz e sacerdote.

Partiu para o céu com apenas 50 anos, mas deixou um testemunho muito forte, reconhecido como o ‘advogado dos pobres’. Santo Ivo inclinou seu coração na presença de Deus, na busca da verdade, da misericórdia, da justiça e do amor.

O santo de hoje diz à família forense e a todos nós que, viver o amor e a justiça, é possível em Cristo Jesus.

Santo Ivo, rogai por nós!


Assista o vídeo da História deste Santo

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 9,38-40)

Sejamos dependentes da graça de Deus

O segredo da vida é viver cada dia de forma única, sóbria e humilde, ser dependente da graça de Deus.


“Se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo” (Tg 4, 15).


A Palavra de Deus, hoje, é um antídoto, um remédio para que possamos vencer a arrogância da alma e do coração humano.

Nossa alma é movida por conquistas, gostamos de tê-las, pois nos mantêm de pé. Quando não conquistamos aquilo que queremos, o sentimento de fracasso e derrota toma conta de nossa alma e de nosso coração.

À medida que crescem nossas conquistas (sejam elas materiais ou espirituais), as disputas que travamos, cresce em nós também a vanglória, a glória vã, inútil, que nos leva a achar que somos donos da nossa vida, do mundo, e que tudo vai acontecer do jeito que queremos. Começamos a planejar cada vez mais: “Faremos isso! Faremos aquilo!”, e achamos que tudo podemos e conseguiremos.

Seja uma pessoa positiva, otimista, mas não arrogante; não permita que a arrogância tome conta do seu coração, pois ela é irmã do orgulho. Os dois, de mãos dadas, cegam a visão interior que precisamos ter de nós e do mundo em que estamos, mete-nos nas ilusões da vida, de modo que vivemos a vida de qualquer forma, achando que tudo vai andar do jeito que queremos.

É óbvio que, se estamos esperando por isso, mais cedo ou mais tarde, vamos nos decepcionar, “cair do cavalo”. Por isso, o segredo da vida é viver cada dia de forma única, sóbria e humilde, ser dependente da graça de Deus. “Se a graça me permitir, eu irei! Se a graça de Deus me permitir, eu farei! Se a graça de Deus estiver comigo, eu vou transpor horizontes.”

A graça de Deus nos mantém na humildade, na vida simples, por maiores que sejam as conquistas da vida! A graça de Deus vence essa maldita arrogância que toma de nós. Quantos tronos caem por terra, quantas pessoas “se acham” por aquilo que fazem! Quantas pisam nas outras, achando que são poderosas para sempre!

Tudo passa, mas aquele que permanece na graça de Deus permanece para sempre!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - São João I - 18 de Maio

São João I - eleito o sucessor de Pedro

Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial, oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus


O santo de hoje governou a Igreja por apenas dois anos e meio. Foi eleito Papa em 523. Nasceu na Toscana, Florência, no século V. De Florência foi para Roma e tornou-se um sacerdote, um presbítero cardeal. Com a morte do Papa, ele foi eleito o sucessor de Pedro.

Marcou a Igreja com muitos trabalhos pastorais, foi o precursor do canto gregoriano e da restauração de muitas igrejas, mas o objetivo dele como Papa, foi de confirmar a fé dos irmãos; sem dúvida nenhuma, era o serviço da salvação das almas.

Papa João I viveu num tempo e contexto político-religioso complexo. Quem reinava na Itália era Teodorico, um cristão ariano, ou seja, não era fiel à doutrina católica, mas se dizia cristão. Por outro lado, existia um conflito entre Teodorico e Justino; e os dois imperadores se chocavam. No meio deste contexto complexo, a vítima foi o Papa João I, que foi forçado por Teodorico a uma missão. Nunca um Papa tinha saído da Itália; ele foi o primeiro.

A missão não agradou, porque Teodorico queria que o Papa fosse o porta-voz de uma mensagem ariana, por interesses econômicos e políticos. Mas o que podemos perceber é que este homem santo, autoridade máxima da Igreja de Cristo, não perdeu sua paz, não perdeu sua obediência a Deus. Tornou-se santo em meio aos conflitos.

Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial, oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus. Papa João I, por causa do ódio de Teodorico, foi aprisionado para morrer de fome e de sede. Foi mártir.

Hoje, podemos recordar este Pastor da Igreja como o pastor que, a exemplo de Cristo, deu a vida pelo rebanho.

São João I, rogai por nós!


Assista ao vídeo sobre este Santo

terça-feira, 17 de maio de 2016

Reflexão do Evangelho (Mc 9,30-37)

A graça de Deus vem em socorro das nossas misérias.

A graça de Deus vem em socorro do coração do homem e das aflições de nossa alma, vem purificar nossas intenções mais profundas


“Humilhai-vos diante do Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4, 10).

Amados irmãos e irmãs, precisamos nos aproximar do coração de Deus para nos conhecermos do jeito que somos. E como precisamos conhecer o que está dentro de nós!

Passamos, muitas vezes, por tribulações, dificuldades, muitas inquietações interiores, e não sabemos por que passamos por tudo isso. Por isso, a Palavra de Deus nos provoca: “De onde vêm as guerras? De onde vêm os combates? De onde vêm as insatisfações? De onde onde vêm os conflitos que travamos dentro do nosso coração” (Tg 4,1-2).

Primeiramente, é fruto de nossa própria cobiça. Cobiçamos e não conseguimos aquilo que tanto queríamos. Deixamos, muitas vezes, a inveja, o ciúmes e tantos outros sentimentos crescerem em nosso coração. Às vezes, dizemos: “Poxa, mas eu pedi tanto a Deus! Por que não consegui?”. Porque Deus não alimenta nossas paixões nem nossas ambições. Às vezes, podemos conseguir uma coisa e dizer: “Olha, graças a Deus!”. Há pessoas que fazem coisas erradas e dá certo, então dizem: “Foi Deus quem me ajudou!”.

Deus não ajuda, não abençoa, não está atrás nem por trás, à frente nem por cima das coisas erradas que fazemos! Nem mesmo daquele maldito lema, de que os fins justificam os meios ilícitos e errados, para conseguirmos isso e aquilo. Se a nossa capacidade humana de arquitetar acostumou-se a fazer coisas erradas e por ela conseguimos até mesmo coisas boas, desculpe-me, mas isso não foi conseguido com a graça de Deus. A graça d’Ele não vem em socorro às paixões e à cobiça do coração humano.

A graça de Deus vem em socorro ao coração do homem, às aflições de nossa alma; vem purificar nossas intenções mais profundas. Não pense que, pelo fato de estar bem ou de ver que o outro está bem, porque ele tem muito dinheiro, porque é bem sucedido nisso e naquilo está com Deus; e aquele que está mal não está com Ele. Muitas vezes, é o contrário: aquele pobrezinho, de alma aflita e abatida vive na pureza do seu coração, na honestidade da sua vida, e Deus está com Ele.

Obedeça a Deus e resista ao mal e ao diabo. Humilhe-se na presença do Senhor e, sobretudo, purifique suas mãos e seu coração. Purifique-se das más intenções, dos desejos tenebrosos, daquilo que vem de dentro de você, puxando-o para fazer aquilo que não é certo.

Não nos deixemos guiar pelas nossas paixões e tenhamos a certeza de que a graça de Deus irá nos conduzir!

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - São Pascoal Bailão - 17 de Maio

São Pascoal Bailão, mártir da obediência

Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado

Nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.

Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.

Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tendo oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o Santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.

Chamado à vida religiosa, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.

Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.

Tinha grande amor à Santíssima Virgem. Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele – cheio do Espírito – partiu para a Glória Celeste.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!


Conheça a História deste Santo, assistindo ao vídeo.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Representante vaticano na Onu pede mais empenho contra terrorismo

O observador permanente da Santa Sé junto à Onu, Dom Bernardito Auza, participou de um debate aberto no Conselho de Segurança da ONU e falou sobre a luta contra o terrorismo
Da redação, com Rádio Vaticano

O terrorismo deve ser combatido, em primeiro lugar, a nível cultural, atingindo as ideologias e as histórias que representam suas verdadeiras raízes. Por isso, é necessário agir “nos corações e nas mentes de homens e mulheres, em particular, daqueles que são os mais expostos ao risco da radicalização e do recrutamento por parte de um grupo terrorista”.

Esse foi o ponto principal do pronunciamento feito pelo observador permanente da Santa Sé junto à Onu, em Nova Iorque, Dom Bernardito Auza, em um debate aberto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“Conhecemos bem as histórias e as ideologias dos atuais grupos terroristas. Eles não buscam esconder seus credos, seus princípios e seus princípios e seus valores presumivelmente de inspiração religiosa”, explicou Dom Auza.

Estes grupos “identificam muito inimigos de modo que aqueles que respondem à sua propaganda possam legitimamente atacar estes inimigos onde quer que eles estejam, em Paris, Bruxelas, Istambul, Aleppo ou onde quer que seja”.

Mas o pior é que construindo suas tresloucadas ideologias “que justificam seus horrendos atos de violência baseados em interpretações tendenciosas e num uso violento dos textos sagrados, estes grupos terroristas estão lançando um desafio sobretudo aos lideres religiosos e aos autorizados intérpretes destes mesmos textos”, disse.

Por sua vez, “as autoridades religiosas têm a particular responsabilidade de rejeitar as mentiras e de condenar a blasfêmia das histórias e das ideologias terroristas”, acrescentou Dom Auza, acrescentando que os líderes religiosos devem ser os primeiros a deslegitimar a manipulação da fé e a distorção dos textos sagrados como justificação da violência.

Ao concluir, o representante vaticano disse que qualquer pessoa “que considera a si mesmo um fiel ao tempo em que planifica ou realiza ações contra os direitos fundamentais e contra a dignidade de todo homem e de toda mulher, deve ser condenada”, ponderou o representante vaticano.

Reflexão do Evangelho - Mc 9,14-29

Peçamos ao Senhor que socorra a nossa falta de fé.

Precisamos pedir a Ele que socorra a nossa falta de fé, que nos alimente, direcione e não nos deixe perecer.


“Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé” (Marcos 9, 24).

O pai está muito aflito com a situação em que seu filho vive, dominado por um espírito mudo. Aquele menino têm diversos comportamentos que nem os discípulos conseguem expulsar o espírito que o agita e o deixa, muitas vezes, numa situação complexa.

Jesus aproxima-se do pai dessa criança e pergunta o que, de fato, acontece com seu filho. O pai descreve e ao mesmo tempo suplica: “Senhor, se podes, faça alguma coisa! Tenha piedade de nós! Ajude-nos!”.

Tudo é possível para quem tem fé! O pai faz uma exclamação da sua miséria e uma proclamação da sua fé: “Eu creio sim, Senhor! Eu tenho fé, mas vem em socorro da minha fé, que é tão pequena, esmorecida e fraca”.

Não podemos agradar e viver em Deus se não formos atraídos pela fé em Deus. Alguém pode dizer: “Eu tenho muita fé em Deus!”, mas, na hora em que as coisas começam a balançar, estremecer, na hora em que a dificuldade bate à porta e a aflição vem ao nosso encontro, a fé estremece, abala-se e passa por momentos difíceis.

É hora de crescermos e nos firmarmos na fé, olharmos para os nossos problemas e dizer que nossa fé é maior do que todos eles juntos. Muitas vezes, deixamos a nossa fé diminuir, perder o fervor, porque deixamos que os problemas sejam maiores do que aquilo em que acreditamos.

Eu creio e você também crê no Senhor, mas precisamos pedir a Ele que socorra nossa falta de fé, alimente, direcione e não nos deixe perecer. A fé tudo pode, ela nos levanta e nos coloca de pé! Permite-nos caminhar mesmo quando não temos força.

Reze: “Venha, Senhor, em auxílio da minha fraqueza e falta de fé. Não permita que eu esmoreça nem desanime! Socorra a minha fé!”.

Deus abençoe você!


Homilia em Áudio

Santo do Dia - São Simão Stock - 16 de Maio

São Simão Stock, homem de obediência ao Senhor.

O santo de hoje nasceu no condado de Kant (Inglaterra). Com apenas 12 anos, movido pelo Espírito Santo de Deus, abandonou sua família por uma vida eremítica, uma vida no deserto. Ele fez do tronco de uma árvore a sua morada, por isso o ‘Stock’ em seu nome (stock = tronco). Ali, se consagrou na penitência e na busca da salvação das almas. Descia até o povoado para visitar os doentes e evangelizar, e voltava para o seu retiro.

Simão, homem de obediência ao Senhor. Deus o quis na família carmelita, recém chegados à Inglaterra. Após discernir, tornou-se um religioso nesta Ordem. Profundamente mariano, era um homem do serviço e dedicado aos irmãos. Nossa Senhora apareceu a ele, com o escapulário, apresentando-o como uma proteção especial àqueles que o usarem com devoção. Quanto mais marianos, mais cristãos!

São Simão Stock, rogai por nós!


Conheça assistindo o vídeo da História deste Santo